2 de nov. de 2013

Resenha: O Diário de Anne Frank


Então, uma das minhas paixões, se não a maior, são livros. Muitos livros.
Sempre tenho algum na bolsa, na cabeceira da cama, alguma reserva em alguma biblioteca e uma lista enorme pra futuras adquirições.
Como pra mim leitura é algo rotineiro, postarei aqui resenhas dos livros que leio.

Eis a primeira. Um livro que me encantou demais.

Diário de Anne Frank

Todo o mundo conhece a história.
Não é necessário dizer que é sobre a menina judia, presa em um esconderijo durante a II Guerra Mundial escrevendo cartas à sua amiga imaginária Kitty. Mas enquanto se lê o livro você simplesmente entende Anne, ou talvez ela te entenda. Li uma vez que as vezes você lê o livro e as vezes o livro te lê. E é verdade.
Sob muitos aspectos, Anne soube como me dizer coisas que eu não encontraria palavras para tal. Obviedades não tão óbvias. Um ponto de vista tão esperançoso para um tempo de guerra que não consigo adquirir nem no meu próprio tempo.
Vemos a guerra que ocorre DENTRO DELA MESMA. Uma guerra entre ser o que se é e o que se ama. E o ser o que os outros querem que você seja. E essa guerra é cheia de altos e baixos.
Uma guerra que ocorre o tempo todo dentro de mim.
Durante o livro vemos Anne gozar de sua vida de luxo, cheia de amigos e amores. Logo depois a ameaça de guerra obriga todos a viverem em um lugar pequeno, insalubre e cheio de pessoas de personalidades diferentes o suficiente pra gerar muita discussão. Principalmente sobre Anne, a menina mal criada, que tem opinião sobre tudo e sabe demais pra pouca idade que tem.
Me diga se não é assim que as pessoas nos tratam aos 14. Até uns 20 e tantos talvez.
Vemos Anne se apaixonar e se decepcionar com amor. Vemos ela sofrer os traumas de adolescência. A bipolaridade que nos consome.
Enfim, Diário de Anne Frank foi um dos melhores livros que já li em toda a minha vida e indico a qualquer um que me pedir sugestão.



"Continuo tentando  encontrar a maneira 
de ser como desejo ser, como poderia ser 
se não houvesse mais ninguém vivo no mundo..."




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